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sábado, 7 de maio de 2011

FIORELA PALMIRA

Fiorela Palmira


Estamos próximos ao dia das mães. Este dia lembra, mais do que os outros, muitas coisas para nós que somos filhos. Aqueles que ainda convivem com sua mãe têm um tipo de sentimentos, aqueles que já se “despediram delas” têm outros sentimentos.
Eu falo um pouquinho de dona Fiorela Palmira, MINHA MÃE, mãe de nove filhos. Sempre viveu na simplicidade e humildade de uma família do interior. Dona Fiorela partiu para a eternidade aos 78 anos em 1992 num acidente de trânsito na cidade de Curitiba.
Partilho com vocês, pela passagem do dia das mães, algumas virtudes de dona Fiorela, minha mãe, que marcaram a minha vida.
ORAÇÃO: aprendi a rezar no colo da minha mãe. Todas as noites ela rezava o terço. E eu pequeno, conversava, pulava, fazia bagunça e ela me dizia: “reze só um pouquinho e depois você pode brincar”. Todos os dias ela rezava muito e fazia muitos pedidos a Nossa Senhora. É impossível apagar isso da minha mente. Como isto me faz bem ainda hoje.
SILÊNCIO: Certamente, imitando Nossa Senhora, que guardava todas as coisas em seu coração, ela fazia muitas coisas em silêncio. Ela era um alicerce onde todos se encostavam para desabafar suas dores. Falava pouco de si e nada dos outros. Mas as coisas que falava e previa, aconteciam e todos nós em casa ficávamos admirados.
SACRIFÍCIO:  Minha mãe conviveu muitos anos com doença na família. Ela era muito doente. Mas jamais reclamava da dor, do sacrifício e da falta de conforto, que era grande na época. A dor e o sacrifico dela me deixavam triste porque não tinha condições de resolver os problemas dela. Mais tarde pude ajudá-la em vários pontos da sua vida. Tornei-me sacerdote e cada dia éramos mais amigos, confidentes e companheiros de caminhada. Ela se sacrificava  muito pelos outros, procurando sempre a paz, e comunhão com a família e a vizinhança.
SIMPLICIDADE: Tratava a todos com carinho, dedicação e simplicidade. Jamais vi uma pessoa sair de nossa casa sem um pedaço de pão, uma roupa ou um agasalho. Minha mãe não tinha apegos. Trabalhava incansavelmente para que todos vivessem em harmonia. Embora com o coração transpassado por dúvidas, incertezas e carências todos os dias tinha um olhar amigo, um carinho sem mediada, um gesto de bondade e ternura, que só as mães têm no seu ser.
Como minha mãe Fiorela, existem tantas. São santas, cheias de amor, carinhosas e com um coração imenso. A Elas meu grande abraço. Elas são sementes do amor de Deus e jamais cessarão de dar frutos.
Quanto à minha mãe, a Fiorela, tenho convicções profundas de que ela está muito bem na eternidade. Eu louvo a Deus por ela e tenho certeza que meus irmãos e minhas irmãs também.
Mãe, obrigado pela vida e pelos ensinamentos... Parabéns a todas...
Frei Luizinho Marafon