sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA

Domingo, 4 de Setembro de 2011
23º Domingo Comum
Evangelho (Mateus 18,15-20)

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
15“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão
16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.
17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como um pagão ou um pecador público.
18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”.
Palavra da Salvação.

Comentário

O Evangelho deste domingo relata uma coisa bem prática em nossas vidas. A correção fraterna. A Igreja é, ao mesmo tempo, santa e pecadora. É santa porque tem origem divina, fundada por Deus através do seu Filho Jesus. Pecadora, porque é humana, isto é, formada por gente, pessoas, seres humanos, frágeis e limitados.
Mas porque a correção fraterna? Cada um não é responsável por si mesmo? Cada um não tem a sua consciência?  Sim, cada um tem sua consciência, sua ética e sua moral.  Mas ninguém vive isolado, o ser humano não é uma ilha. Ele vive em comunidade.  A salvação é individual e comunitária.
O Evangelho nos convida a fazer de tudo para que a gente se trate e se respeite e viva do jeito de Jesus. Na correção ele nos manda convidar uma ou duas pessoas para ajudar no diálogo. Depois é que se recorre à comunidade, que age em nome de Jesus, ajudando nos conflitos. Neste caso esta claro que precisamos fazer de tudo para que o irmão não se perca. Jesus nos ensina que antes de denunciar é preciso acolher, perdoar, aconselhar e colocar em contato com o bem, inserir a pessoa na comunidade. Temos que fazer de tudo para que as pessoas não se afastem da prática do bem.
A correção fraterna exige muito amor e compreensão tanto de quem faz a correção como para quem a recebe.

Para refletir:

Participando da mesa da palavra e da Eucaristia somos irmanados e fortificados no amor solidário, sempre aberto à reconciliação. Somos humildes o suficiente para corrigir e ser corrigidos?

Paz e bem!

Frei Luizinho Marafon

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