sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Domingo, 28 de Agosto de 2011
22º Domingo do Tempo Comum
Dia do catequista.
Evangelho (MT 16, 21-27)
Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!”
23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”
24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.
26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com sua conduta”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário:

Catequistas
Aos catequistas nosso reconhecimento e gratidão pelo trabalho realizado em prol da formação cristã de nossas crianças, jovens e adultos. Deus abençoe a todos os catequistas. Vocês são servidores da comunidade.

Seguir Jesus
O Seguimento de Jesus exige renúncia. Jesus pede renúncia a todos os discípulos. Jesus pede para tomar a cruz e negar-se a si mesmo, isto é perde a própria vida pra encontrá-la em plenitude. Optar por seguir Jesus significa a mesma sorte e o mesmo destino dele. Ninguém é obrigado a segui-lo, mas quem o segue tem a recompensa: encontra a vida plena, é a retribuição e a felicidade plena de quem o segue.
Renunciar a si mesmo significa deixar de lado a ambição pessoal. Carregar a cruz é enfrentar, com a mesma disposição de Jesus, o sofrimento, perseguição e morte por causa da justiça que provoca o surgimento do Reino. Seguir o Mestre é viver as bem aventuranças. (Cf Mt  5, 1ss)
Quem quiser ser missionário e discípulo de Jesus será rejeitado pela sociedade.. Tomando consciência disso vamos rever nossa escala de valores e nossos critérios de decisão. A mania de sucesso, o prazer de dominar, de mandar, de ser melhor e maior que os outros já não valem. Vale que toma a sua cruz e vai até o fim.

Para refletir
Jesus não teve medo e nem vergonha de carregar a sua para nos salvar do pecado. E nós  como estamos carregando a nossa cruz? Como estamos ajudando aos nossos irmãos a carregar a sua cruz?
Abraços. Parabéns aos catequistas...
Paz e bem!
Frei Luizinho Marafon


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

INTER BI DA RECOPA

                                                                                                                                                                                                                Do "Ruas de fogo" ao bumbo de D'Ale: 10 momentos marcantes do bi da Recopa


Inter venceu o Independiente e garantiu mais um título continental

Começou com o brilho de Leandro Damião, passou pelo sufoco do segundo tempo e terminou com mais uma taça no armário do Inter. A dramática conquista da Recopa Sul-Americana despertou muito mais do que o orgulho dos colorados. Antes, durante e depois da partida, o Beira-Rio se notabilizou por ser um santuário de episódios marcantes.
No embalo do título, o clicEsportes lista 10 momentos para você lembrar:
Ruas de fogo
Não faltou motivação aos jogadores antes da decisão. Na chegada da delegação ao Beira-Rio no início da noite, o ônibus colorado foi recebido por uma multidão vermelha. Sustentando sinalizadores, milhares de torcedores formaram um corredor e apoiaram incondicionalmente a equipe, no chamado "Ruas de fogo". A recepção provocou elogios de todos que saíam do veículo. Dorival Júnior foi um dos que se mostraram impressionados.
— Vamos tentar retribuir em campo — prometeu.

 

O bico de Damião
Damião tem o raro de talento de se superar a cada jogo. Depois de armar a bicicleta e surpreender o Brasil no domingo, preparou nesta quarta um gol de bico à la Ronaldo na Copa de 2002. Mais do que isso: foi o autor de toda a jogada, aos driblar de uma só vez dois argentinos. O segundo gol foi tão bonito quanto: se livrou do zagueiro e fuzilou o desnorteado goleiro. Com 34 gols em 41 jogos, Damião virou unanimidade nacional.
Torcida do Minotauro
Rodrigo Minotauro está de olho no UFC Brasil do próximo sábado, mas deu um tempo do octógono e acompanhou o Inter na Recopa. Novo reforço do marketing do Inter, o lutador manifestou pelo Twitter sua torcida pelo time de Damião. Inclusive derramou-se em elogios ao centroavante.
— O Damião está jogando muito — afirmou em sua página no microblog.
Apelo do presidente
O Inter encerrava o primeiro tempo com 2 a 0 a favor e o título garantido. Mas o presidente Giovanni Luigi alertava para os perigos do Independiente e pedia, no intervalo, uma maior participação da torcida.

— Os torcedores estão silenciosos — avaliou.

Não deu outra, o presidente estava com a razão. O time voltou apático do segundo tempo e levou um gol. Depois, a torcida acordou e empurrou a equipe à vitória por 3 a 1.
Apagão de novo?

Parecia a repetição de um filme de terror. Assim como contra o Peñarol na Libertadores, o Inter virou o intervalo ganhando com tranquilidade e, no início da etapa final, era surpreendido. Além do gol de Maximiliano Velázquez, aos 3 minutos, que levava o jogo à prorrogação, o Inter viu Ivan Pérez desperdiçar chance de ouro ao chutar sobre Muriel na pequena área, aos 10 minutos. Desta vez, apesar do susto, o apagão foi menos trágico do que diante dos uruguaios. Sorte vermelha.
Chance de Oscar

Logo após o gol do Independiente, Oscar, herói da seleção sub-20 e tratado como solução colorada, teve em seus pés a chance de devolver a vantagem de dois gols de diferença para o Inter. Mas o meia demorou demais e permitiu a chegada cirúrgica de Julián Velázquez (foto), que fez grande desarme. A tensão persistiria até os 36 minutos.
Banco resolve

Foi exatamente aos 36 minutos que as substituições feitas por Dorival Júnior se mostraram perfeitas para o momento do jogo. Andrezinho (no lugar de D'Alessandro, lesionado) rompeu meio-campo afora e lançou Jô (no lugar de Dellatorre, exausto). O atacante entrou na área e foi derrubado pelo goleiro Navarro. Pênalti. Aos 38, Kleber converteu e deu o título ao Inter. Além de levantar uma taça em sete dias de clube, Dorival aboliu a máxima de que técnico que escala mal mexe bem. Escalou bem, mexeu bem e saiu fortalecido dessa prova de fogo.
D'Ale festa

D'Alessandro estava em êxtase. Nem as dores musculares que o alijaram de boa parte do segundo tempo o impediram de festejar como uma criança mais um título internacional com a camisa colorada desde que chegou ao clube, em 2008. Foi até a Guarda popular, pediu um

bumbo e passou a ditar o ritmo, como um legítimo torcedor.
- É impressionante, cara. Não sei como explicar. Cheguei há três anos e são três títulos continentais (Sul-Americana, Libertadores e agora Recopa).
Fator gurizada
Na entrevista coletiva, Dorival Júnior frisou a importância que os jovens colorados tiveram na conquista da Recopa. No meio-campo, Elton foi um “leão”. Mostrou força, velocidade e bom toque de bola. Vai ser difícil tirá-lo da equipe titular. No ataque, Dellatorre imprimiu velocidade, pelos dois lados. Ainda precisa evoluir, é verdade, mas tem grande potencial.
Inter pra frente

Acabou a era dos três volantes no Beira-Rio. Dorival quer um time “agressivo”, com “camisas 10” de chegada, laterais que apoiam e um companheiro ao lado de Leandro Damião.

— Vou tentar buscar sempre uma equipe que tenha a ofensividade como principal arma. Se não tiver essa condição, aí sim pensaremos em outro quadro. Mas com D’Alessandro, volta de Oscar, Damião, Dellatorre, sempre seremos uma equipe vibrante e agressiva — discursou Dorival.

Parabéns torcida colorada. O Inter mosotrou muita força dentro e fora do gramado na noite de quarta feira, 24. No clic esportes da RBS encontramos esses comentários e transcrevemos aqui.
De fato o Inter é o maior campeão do continuente neste início de séuclo.
Abraços: Fr. Luiiznho Marafon.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Domingo, 21 de Agosto de 2011
Assunção de Nossa Senhora
Evangelho (Lc 39-56
Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
O mês de agosto é conhecido como o mês vocacional. As grandes vocações são contempladas e nas comunidades se pede ao Pai do céu que envie operários para a messe.
Neste domingo 21 de agosto celebramos a Vocação à Vida Consagrada. A consagração dos Religiosos e Religiosas têm como modelo Maria. Ela foi escolhida entre todas as mulheres,  cumpriu sua missão e foi levada para junto de seu Filho na glória. Olhemos para Maria e aprendamos dela a colher o Salvador.  Neste dia que celebramos a Assunção de Virgem Maria ao céu, peçamos a Pai que envie operários para a sua vinha.

Dogma
A Assunção de Nossa Senhora  é um dogma que foi definido pelo papa Pio XII em 1950. "É dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus, a Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial."
Não sabemos como e quando se deu a morte de Maria. Mas sendo ela cheia de graça, sem nenhum pecado, quis o Pai elevá-la ao céu de corpo e alma.

Maria é sinal de esperança
A contemplação de Maria na glória nos faz ver a vitória
da esperança sobre a angústia, da comunhão sobre a solidão,
das perspectivas eternas sobre as temporais, da vida sobre a morte.

Maria é modelo
"A Virgem Maria sempre foi proposta pela Igreja
à imitação dos fiéis não precisamente pelo tipo de vida que levou,
dentro do ambiente em que viveu, hoje superado,
mas sim porque ela aderiu totalmente à vontade de Deus,
porque soube acolher a sua palavra e pô-la em prática,
porque a sua ação foi animada pela caridade e pelo espírito de serviço,
porque foi a primeira e mais perfeita discípula de Cristo". (Paulo VI)

Maria sinal de amor.
Na vida sentimos necessidade de expressões de amor e sinais de carinho,
que os outros têm para conosco e que temos pelos outros:
uma saudação, um beijo, uma carta, um gesto, um sorriso...
Na vida espiritual também necessitamos desses sinais...
Cristo é o grande Sacramento do Pai 
e Maria é o sinal perene e maternal do amor
que Deus nos tem em Cristo Jesus nosso Senhor.

 Festa da Asseunção é felididade
A festa de hoje é sinal do que Deus prepara
para os que são capazes de amar e servir.
É a antecipação do que Deus quer doar: a plena felicidade...

 Mês vocacional
Neste mês vocacional a Igreja apresenta Maria como um modelo de vida para os Religiosos e Religiosas. Eles também devem ser um sinal no coração do povo.
Celebrar a festa da Assunção é reforçar a nossa esperança. Maria nos mostra o caminho para Deus. Sendo fiéis como ela foi fiel ao Pai, nós também chegaremos á vitória afinal.
A Mãe de Jesus serviu a Deus. Nós também podemos e devemos servir.
 Paz e bem!
Frei Luizinho Marafon 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

EVNAGELHO  (Mt 15,21-28)

Domingo, 14 de Agosto de 2011
20º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, 21Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia.
22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!”
23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”.
24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!”
26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”.
27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!”
28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde esse momento sua filha ficou curada. Palavra da Salvação.
Comentário
Este episódio da mulher cananéia é um dos mais impressionoantes do evangelho. Este milagre é apresentado por Marcos e Mateus. A intenção deles é clara: os pagãos participam igualmente do pão da salvação porque se beneficiam, por sua vez, da piedade de Jesus. Em Mateus vedmos o diálogo entre a mulhr pagã e Jesus. Ela solicita ajuda por três vezes. Comer as migalhas que caem da mesa dos filhos equivale receber de Jesus o dom da cura da sua filha. Ela representa todos aqueles que sentem necessidade de salvação e da vida que vem de Deus.
Este fato nos mostra que todos tem  direito à salvação. Pra julga é necessário conhecer...  Meus irmãos e irmãos somente pela aparencia nós não temos condições de julgar....

Dia dos pais.

Queridos pais!
Vocês são todos extraordináios para seus filhos.
Vocês têm uma missão especial.
Vocês são escolhidos de Deus para gerar a vida.
Vocês geram filhos e filhas de Deus.
A voces obrigado pelo dom da vida.
Queridos, não se esqueçam que Deus os chamou
para uma missão especial: Cuidar e acompanhar os filhos.
A missão mais dificil é acompanhar. Vejam como fizeram
Maria e José e sigam seus passos...
Parabéns pelo seu dia. Vocês merecem amor, carinho e toda atenção dos filhos.
Queridos pais, por tudo, muito obrigado!
Frei Luizinho Marafon

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Evangelho - Mt 14,22-33 - Domingo 4 de agosto de 2011
Depois da multiplicação dos pães,22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barcae seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar,enquanto ele despediria as multidões.23Depois de despedi-las,Jesus subiu ao monte, para orar a sós.A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho.24A barca, porém, já longe da terra,era agitada pelas ondas,pois o vento era contrário.25Pelas três horas da manhã,Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar.26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar,ficaram apavorados, e disseram:'É um fantasma'.E gritaram de medo.27Jesus, porém, logo lhes disse:'Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!'28Então Pedro lhe disse:'Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro,caminhando sobre a água.'29E Jesus respondeu: 'Vem!'Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água,em direção a Jesus.30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medoe começando a afundar, gritou: 'Senhor, salva-me!'31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse:'Homem fraco na fé, por que duvidaste?'32Assim que subiram no barco, o vento se acalmou.33Os que estavam no barco,prostraram-se diante dele, dizendo:'Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!'Palavra da Salvação.

Comentário
Essa é a primeira vez que Pedro aparece no Evangelho de São Mateus como protagonista de um relato. Mateus quer resaltar a fragilidade da fé de Pedro. Aqui Pedro se debate entre a confiança em Jesus e o medo.


Esse BARCO é a COMUNIDADE CRISTÃ:   
A "noite" representa as trevas, a escuridão, a confusão, a insegurança
em que tantas vezes "navegam" através da história os discípulos de Jesus,
sem saberem exatamente que caminhos percorrer nem para onde ir…
As "ondas" representam a hostilidade do mundo,
que bate continuamente contra o barco em que viajam os discípulos…
Os "ventos contrários" representam as resistências ao projeto de Jesus.
Os discípulos de Jesus se sentem perdidos, sozinhos, abandonados, desanimados,
 desiludidos, incapazes de enfrentar as tempestades que as forças da morte e da opressão
(o "mar") lançam contra eles…
É precisamente aí, que Jesus manifesta a sua presença.
Ele vai ao encontro dos discípulos "caminhando sobre o mar".

O episódio reflete a fragilidade da fé dos discípulos, quando tiveram
de enfrentar as forças adversas, sem a presença de Jesus na barca.
Os discípulos seguem a Jesus de forma decidida, mas se deixam abalar
quando chegam as perseguições, os sofrimentos, as dificuldades…
Então, começam a afundar e a ser submergidos pelo "mar" da morte,
da frustração, do desânimo, da desilusão…
No entanto, Jesus lá está para lhes estender a mão e para os sustentar.
Finalmente, a desconfiança dos discípulos transforma-se em fé firme:
"Tu és verdadeiramente o Filho de Deus".

Esse texto é uma CATEQUESE sobre a caminhada da Comunidade de Jesus,
 enviada à "outra margem", para convidar todos para o banquete do Reino
e a oferecer-lhes o alimento com que Deus mata a fome
de vida e de felicidade dos seus filhos.
- A caminhada não é um caminho fácil.
A comunidade (o "barco") dos discípulos deve abrir caminho
através de um mar de dificuldades, pela hostilidade dos adversários do Reino
e pela recusa do mundo em acolher os projetos de Jesus.
- Os discípulos devem estar conscientes da presença de Jesus.
O "fantasma" do MEDO desvanece e as crises de fé são superadas,
quando aceitamos a presença de Deus em nossa vida pessoal e comunitária.
Ele continua a garantir: "Coragem! Sou Eu. Não tenhais medo".


A Vocação Sacerdotal

  No mês de agosto, em todas as comunidades, há um grande envolvimento das pessoas em torna da vocação. As famílias rezam, celebram e fazem muitas atividades lembrando a vocação: sacerdotal, religiosa e leiga.
O primeiro domingo do mês de agosto é dedicado ao sacerdote. Por isso, em breves considerações, partilho uma reflexão sacerdotal.
Todos os batizados participam do sacerdócio de Jesus Cristo. O padre, escolhido do meio dos fiéis para oferecer o Sacrifício e perdoar os pecados, participa de modo muito especial exercendo o seu ofício sacerdotal em favor dos homens. Quando entrei para o Seminário em 1971, não sabia o que isso significava. Eu tinha claro em minha mente os freis Capuchinhos que visitavam a casa dos meus pais. O jeito simples, humilde e cativante deles me impulsionou a deixar tudo e ir para o Seminário.
Os anos passaram e eu comecei a entender que aqueles Freis, alguns sacerdotes, me deram a primeira força e que o testemunho deles foi fundamental para o despertar, mas que era necessário fazer a opção dentro do meu coração. Aos poucos fui percebendo que o padre era um homem normal, como os demais, mas que era diferente em tantas coisas que até hoje eu não sei explicar. Durante os vários anos de formação no Seminário procurei estas coisas diferentes e por fim conclui que o diferente estava dentro da pessoa do padre.
Quando fui ordenado sacerdote no ano de 1984 em minha cidade natal, São Domingos –SC, jamais imaginei que tantas pessoas viriam ao padre para pedir um conselho, se confessar, pedir uma bênção e contar suas histórias, por vezes, de dor, sofrimentos, amarguras, tristezas. Aos poucos fui percebendo que a vocação sacerdotal é uma grande graça, uma dádiva de Deus para homens frágeis e pecadores. Percebi também que o alimento indispensável do Presbítero é a Palavra de Deus, o Evangelho. Para pregar o Evangelho é preciso conhecê-lo. Paulo diz que “A fé nasce da pregação; e da pregação a Palavra de Cristo é instrumento (Rm 10,17).
Percebi, com o passar dos anos, que muitas pessoas levam muito em consideração as palavras ditas por um sacerdote. E as mesmas consideram que o sacerdote age como Ministro Consagrado do Mestre Jesus. Pelo Batismo introduz o homem no Povo de Deus; pelo Sacramento da Penitência  reconcilia os pecadores com Deus e com a Igreja. É por isso que o sacerdote é outro Cristo. Recebe Dele grande graça. Apesar de suas fraquezas e pecados, Cristo o escolheu para construir e edificar a sua Igreja. Só o amor de Deus poderia colocar no coração humano tantos benéficos.
A vocação sacerdotal será sempre um mistério. Constantemente me pergunto: Por que Ele me chamou, quando poderia ter chamado tantos outros? Certamente Deus tem suas razões de “usar” homens limitados para semear seus ensinamentos. O que mais me anima é que Ele não dá a missão sem dar as condições para desempenhar esta missão.
Deus amou tanto o mundo a ponto de entregar por ele o Seu Filho Unigênito. Pois é neste mundo, carregado de fraquezas, mas também dotado de muitos recursos que ele continua a chamar sacerdotes para apascentar o rebanho, guiar os perdidos, confortar os aflitos, perdoar os pecadores, curar os doentes e confortar os corações. Ser sacerdote é ser o pastor que acolhe as ovelhas... 
Sou feliz por ser sacerdote. Agradeço ao Pai por esse dom maravilho. A todos os sacerdotes do mundo parabéns pelo seu dia e força na caminhada para servir o povo de Deus.
Abraços, paz e bem!
Frei Luizinho Marafon


 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011