sexta-feira, 29 de julho de 2011

 Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus. (14, 13-21)
Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé.
14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.
15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!”
16Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!”
17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”.
18Jesus disse: “Trazei-os aqui”.
19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida, partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões.
20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças”. Palavra da Salvação.
Comentário
Ao redor de uma mesa, acontecem fatos importantes
na vida das pessoas.É momento de encontro, de fraternidade, de comunhão...
Comunica-se a alegria de um nascimento ou de um casamento; fortalece-se a amizade, estabelecem-se contatos de trabalho e celebram-se ritos oficiais.


No Evangelho, seguido por uma imensa multidão, Jesus, como um novo Moisés, vai ao deserto (novo Êxodo), onde repete o milagre do Maná.
Doa o seu pão ao Povo e convida os discípulos a distribuí-lo...

O DESERTO, para Israel, era o lugar do encontro com Deus.
Ali, Israel aprendeu a despir-se das suas seguranças humanas
e descobrir em cada passo a maravilhosa proteção do Senhor.
O deserto é o lugar e o tempo da partilha,
em que todos contam com a solidariedade da Comunidade.


PASSOS de Jesus para resolver o problema da fome:,

1. VÊ a "fome" e busca na comunidade a solução do problema.
Quando os discípulos buscam a solução mais fácil, despedindo o povo,
Jesus lhes ordena: "Dai-lhes vós mesmos de comer".
Quantos "famintos" de pão, de alegria, de apoio, de esperança!...
                                                                                                                                                  
2. Ensina como dar resposta a este desafio: PARTILHANDO.
Recolhe os "cinco pães e dois peixes", recita a bênção e manda partilhar...
Todos comeram, ficaram saciados e ... até sobrou.
3. Dá a RAZÃO para a partilha: Deus é o DONO de tudo.
"Tomou os 5 pães e os 2 peixes, ergueu os olhos ao céu e recitou a Bênção".

A "BÊNÇÃO" é uma fórmula de ação de graças,
pela qual se agradece a Deus pelos dons recebidos.

+ Jesus nos compromete com a "fome" do mundo.
- A fome é companheira  cruel de milhões de filhos de Deus...
   Quase dois terços da humanidade passa fome...
- Os APÓSTOLOS encontram a solução mais fácil:
  "Despede as multidões": "Mande-os para casa".
- JESUS não fica na mera "compaixão": cura os doentes,
  ilumina o povo com a sua palavra, partilha com eles o pão,
  entrega-se pessoalmente a eles como o Pão da Vida...
  * Quando os Apóstolos falam em "comprar", Jesus manda "dar":
     "Dai-lhe vós mesmos de comer..."

- NÓS também somos responsáveis pela fome no mundo...
  Nenhum cristão pode ficar alheio a essa triste realidade!...
  E o problema da fome no mundo também não se resolve apenas
  com programas de assistência social, mas com a partilha, com o amor.

O milagre da partilha pode acontecer na medida em que todos oferecem  do pouco que tem. O milagre da partilha acontece com o milagre do amor...
Abraços... paz e bem!

Fr. Luizinho Marafon

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O joio e o trigo

Domingo, 17 de Julho de 2011
16º Domingo Comum

Naquele tempo: 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo.
25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora.
26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio.
27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’
28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’
29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado. Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!”
31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”.
33Jesus contou-lhes ainda outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.
34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.
36Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!”
37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifeiros são os anjos.
40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes.
43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.

- Palavra da Salvação.

O joio em meio ao trigo: o problema do mal

Durante muitos anos Jesus pesquisou atenta e silenciosamente a formação da personalidade. Conhecia muito o coração humano. Sabia detectar nossas dificuldades. Jesus também sabia que ferimos as pessoas que mais amamos, que perdemos a paciência facilmente e que as nossas preocupações governam o nosso dia a dia. O Mestre de Nazaré era um plantador de sementes e sabia que o ser humano não muda magicamente.
O bem e o mal
Vivemos em um mundo onde estão presentes o bem e o mal. Nossa tendência imediata seria fazer uma rígida "purificação". Somos como os empregados da parábola que dizem ao patrão: "Queres que vamos e arranquemos o joio do meio do trigo?" (cf. v.28b).
O sábio dono da plantação tem plena noção de que esse não é o melhor procedimento. Ao arrancar o joio, pode-se arrancar também o trigo, isto é, ao preocupar-se demais em combater o mal, pode-se acabar por esquecer-se de praticar o bem. A melhor maneira de vencer o joio é cultivar bem o trigo, para que ele fortaleça suas ramagens e de boa colheita.
A boa semente
 Como o Senhor diz no Evangelho, o campo semeado é o mundo (cf. v.38a), somos nós mesmos. Ao olharmos em torno de nós, constataremos, certamente, muitos matos horríveis no mundo e tantas contradições em nós mesmos, que nos impedem de viver a mensagem do Evangelho. Embora conscientes de tudo isso, é necessário não perdermos de vista que neste mundo onde está presente o mal também está lançada a boa semente que o Filho do Homem semeou (v.37a). Para ela, temos de dirigir toda a nossa atenção, cultivá-la bem para que cresça e dê colheita abundante. Em outras palavras, por mais que encontremos dificuldades para viver a mensagem de Jesus Cristo, não devemos nos preocupar demasiadamente em como eliminá-las. Aliás, isto não é mesmo possível, no seguimento de Jesus faz parte do caminho, que se dá como o trigo que cresce em meio ao joio. Felizmente, não temos de ficar nos desgastando para eliminar nossos pecados na esperança de atingir um elevado estado de perfeição para, então, sermos dignos de seguir o Senhor, pois Ele mesmo disse ter vindo, exatamente, para chamar os pecadores e salvar o que estava perdido (cf. Mt 9,13; Lc 19,10). Portanto, podemos nos aproximar d'Ele na certeza de sermos aceitos como somos e transformados no que Ele nos deseja.
PAZ E BEM! 
Frei Luizinho Marafon
Fonte: O Mensageiro de Santo Antonio

terça-feira, 12 de julho de 2011

Luto

Nossa comunidade, Igrejinha de Uvaranas, está de luto. Um acidente ocorrido ontem, 11 de julho, por volta das 17h30 tirou a vida de Maria Loreni Bayer, 66 anos. O acidente aconteceu no quilômetro 462 da BR-376.
Maria Loreni Bayer era casada com Florandir Bayer, mais conhecido por Orlando. Este casal sempre participou da comunidade e de muitas atividades da Diocese de Ponta Grossa. Casal exemplar. Cristãos comprometidos com a fé e com a comundiade. O Orlando é Diácono Permanente da Diocese. Sei que este casal ajuda muitas comunidades em todos os sentidos.
Nós aqui na Igrejinha estamos tristes mas unidos à família Bayer neste momento de dor. Estamos rezando e firmes na fé. A morte é um momento triste e de dor, mas é o momento de acreditarmos no Cristo Ressusscitado.
Deus seja louvado por todo o bem que a Loreni realizou neste mundo. E que na sua infinita mesiricórdia lhe de o descanso eterno.
Em nome dos Freis e da comunidade manifestamos nossos sentimentos à família Bayer.
Um abraço: Frei Luiiznho Marafon

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mês do Dízimo

Paróquia Imaculada celebra em julho o mês do Dízimo

      Pelo batismo nos tornamos irmãos. Deus nos chamou a fazer parte do seu povo e a sermos membros da sua Igreja. Ele nos convoca a assumirmos nosso compromisso de fidelidade. É para manter esta fidelidade ao chamado do Pai que a Paróquia Imaculada celebra todos os anos o MÊS DO DÍZIMO. Somos convidados a louvar e agradecer a Deus os bens materiais e espirituais que Ele nos concede. Num segundo momento, no mês de JULHO, a comunidade reflete sempre sobre a partilha, a generosidade e a importância de ser dizimista na comunidade.

Dízimo, dever de todos

Devolver o Dízimo é um dever de todos. A começar pelos padres, diáconos, ministros da Comunhão, catequistas, coordenadores das pastorais, enfim todas as pessoas que prestam um serviço espontâneo na comunidade. Nenhuma dessas pessoas esta dispensada do Dízimo. Pelo contrário, essas devem ser as primeiras a dar o bom exemplo.
           
O que é o Dízimo?

      O termo “dízimo” vem do latim e significa “a décima parte” do salário (rendimento). Dar o dízimo é, tendo dividido o salário em dez partes iguais, oferecer uma dessas partes. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não estipula de quanto deva ser o dízimo, deixando esta decisão a critério de cada família (cf. Pastoral do dízimo, estudos da CNBB, no. 8 p. 51).
      Nós, cristãos, chamamos de dízimo a contribuição que entregamos mensalmente com o objetivo de dar graças a Deus e de sustentar as atividades pastorais da comunidade que fazemos parte.
      O dízimo é um gesto de gratidão, uma partilha livre e consciente, dada de coração e oferecida com sinceridade e generosidade.
      O dízimo é uma das formas, e não a única, de demonstrar que somos gratos a Deus. A justiça precede o dízimo e não é por este dispensada.

      Como surgiu o Dízimo

      Não foi a Igreja que inventou o Dízimo. Ele nasceu espontaneamente, como resposta do homem e da mulher á bondade e à misericórdia de Deus.
      O primeiro homem a reconhecer Deus e devolver a Ele o dízimo foi Abraão como está escrito no Gn 14,18-20: “Melquisedec, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, levou pão e vinho, e abençoou Abraão dizendo: ‘bendito seja Abraão, pelo Deus Altíssimo que criou o céu e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os inimigos a você’. E Abraão lhe deu a décimo parte de tudo”.

O cristão dizimista assume seu lugar na comunidade.

            Como sabemos a Igreja é formada por pessoas que devem unir-se em comunidade. Em outras palavras cada membro da Igreja, é e deve sentir-se responsável pelos outros que formam a Igreja. Deus é Pai de todos e quer a plena realização de todos. Ora, ninguém pode chegar a essa realização sozinho. Por isso o sentido do dízimo é hoje riquíssimo, pois é um dos meios pelos qual cada cristão demonstra a sua responsabilidade para manter a Igreja a que pertence, seja a Igreja Templo, como também a Igreja-Povo. Quem contribui com o dízimo não faz um favor à Igreja, e sim assume o seu lugar na comunidade como membro ativo e responsável.

Um obrigado e um pedido

            A você que já é dizimista muito obrigado, continue sendo fiel a Deus. Ao devolver seu Dízimo você esta partilhando. Devolver o Dízimo é ser justo para com Deus e estar de coração aberto para colaborar com o seu Reino, que é de justiça, paz e amor.
            E você que ainda não devolve o Dízimo, devolva na sua comunidade. Não tenha medo. Confie, venha ao nosso encontro. A recompensa virá e a comunidade agradece. Na medida em que você abre as mãos e o coração para oferecer, do mesmo modo você está apto pra receber as bênçãos de Deus.

Pastoral do Dízimo - Frei Luizinho Marafon
           

sábado, 2 de julho de 2011

HISTÓRICO DO JORNAL DIÁRIO DOS CAMPOS - PONTA GROSSA - PR



1. Jacob Holzmann, o criador do jornal

O Diário dos Campos nasceu com Jocob Holzmann. Ele ficou sabendo que chegara na cidade um engenheiro da estrada de Ferro que também trabalhara, no passado num jornal. O engenheiro era Augusto Silva que aceitou a proposta de Holzmann para ajudar no futuro jornal.
Em  1900, Ponta Grossa contava com 8.335 habitantes. A chegada da ferrovia ditava um novo ritmo à cidade. No circuito local as bandas musicais viviam o auge. As disputas entre elas era grande. As principais eram a Lyra dos Campos, do maestro Jacob Holzmann, e a Aurora Pontagrossense, regida por Manoel Cirilo Ferreia.
A paixão pela música, somada ao espírito emprendedor,  fizeram Jacob Holzmann construir em 1911, o Cine Teatro Renascença, que durante várias décadas foi o mais moderno de Ponta Grossa. Agora teria o seu cinema para fazer os ensaios de sua banda. E a partir de 1928 o Renascença se consagrou como o primeiro cinema falado do interior do Paraná.
No início de março de 1907, Aldo Silva, proprietário do jornal “O Comércio” procurou o maestro Jacob fazendo-lhe a proposta para que Jacob lhe comprasse o jornal. Outro fato que ajudou a concretizar o negócio: Se Aldo Silva não vendesse a tipografia, teria que transferí-la para Itararé, SP, e neste caso levaria consigo João Antunes. Entretanto, além de gráfico, Antunes era também o trombonista da Banda Lyra dos Campos.

2. O Progresso e sua primeira edição
O Diário dos Campos sob o nome de “O Progresso”, publicou sua primeira edição em 27 de abril de 1907: “Ao iniciarmos hoje na afanada lide jornalística com esse nosso modesto e despretensioso jornal hebdomanário, nesta cidade inquestionavelmente predistinada a um grandioso futuro, se todos quanto a habitam bem compreendem o que a uma pátria legitima ou simplesmente adotiva devem seus dignos filhos, outro escopo não temos que não o de cooperar resoluta e crentemente para o alevantamento moral e material de Ponta Grossa e para que no Paraná frutifiquem todas as idéias e cometimentos aplausíveis, sem nos envolvermos direta ou indiretamente em questões políticas ou religiosas, as quais irrefutavelmente não sido em nosso país o mais poderoso fator de palavras e fatos por completo antagônicos aos foros de nossa civilização. O Progresso, 27 de abril de 1907, Órgão dedicado aos interesses do município e do estado”. (Diário dos Campos. Memórias de um jornal centenário, pg. 21).
A prensa que fora alvo da compra do maestro - a primeira do Diário dos Campos  era, nas palavras do escritor Holzmann, "uma das primeiras que deve ter existido no país e aposentada dos tempos de Gutemberg". A impressão era realizada página por página e exigia dois operadores: um, munido de um pequeno rolo que passava a tinta na página apertada contra a superfície.  O outro, passava o papel e descia a alavanca. Com isso, o trabalho demandava meio dia para trezentos exemplares que circulavam semanalmente.

3. O nome Diário dos Campos
O surgimento do nome "Diário dos Campos" no ex trissemanal “O Progresso” aconteceu em 1º. de janeiro de 1913, em consequência da fundação da Companhia Typographica Pontagrossense e da união com o material tipográfico do semanal Correio dos Campos. Contudo, o investimento inicial de 20 contos de réis não deu o retorno esperado e, diante de uma crise internacional de papel e da queda de assinantes, a Companhia foi encerrada.
4. Hugo Reis
Na crise, Hugo dos Reis então redator-chefe, assumiu o jornal promovendo avanços no layout e nos equipamentos. A edição de 2 de julho de 1913 confirma sua intenção de inovar: "o sr Hugo Reis, redator e diretor dessa folha, entrou em acordo com a firma Lambert para a aquisição de uma linotipia, firmando contrato para uma máquina moderníssima, no valor de 4000 dólares, cuja encomenda já foi feita para os Estados Unidos do Norte".
Mesmo passando por várias crises, Hugo Reis, não desistia da idéia de modernizar o jornal. Na edição de 31 de agosto de 1921, Hugo, mais uma vez falava do desejo de transformar o Diário dos Campos num jornal de expressão nacional, assim como já acontecia com o Estado de São Paulo. Mas na edição de 2 de setembro de 1921, Hugo dos Reis já não aparecia como diretor do Diário dos Campos.

5. Juca Hoffmann
Em 1939, já sob comando de Juca Hoffmann, o DC dá outro salto importante na parte gráfica. A preocupação era aumentar a qualidade das fotografias e das manchetes. Para tanto, Hoffman compra uma moderna máquina de linotipo com três magazines, quatro moldes, ejetor universal e teclado giratório. Esse modelo de máquina permitia que a impressão das fotos saísse mais nítida, sem a necessidade de retoques, assim como as ilustrações. Esta máquina foi tão importante para o DC que até os últimos anos da década de 80 ela poderia ser vista pelos vidros do prédio onde operava a velha tipografia do DC.
No jornalismo, Juca foi um autodidata. Mostrava sempre uma preocupação contínua em relacionar o contexto local com a realidade nacional. A denúncia, o questionamento, o engajamento político e a obsessão pelas particularidades da cidade marcaram a linha editorial do Diário dos Campos durante as três décadas em que Juca Hofffmann ficou à sua frente. E pelas denúncias feitas no jornal Juca foi preso e metido na cadeia.

6. Família Slaviero
Em 1962, a família Slavieiro adquiriu o jornal dirigindo-o até 1990. O Diário dos Campos entrou nos anos 1990 com a mesma tecnologia utilizada do decorrer dos anos 1960.

7. Fechamento do jornal
A idéia do fechamento do Diário dos Campos já vinha sendo cogitada havia anos. O jornal precisava incontestavelmente partir para um processo de informatização para se manter competitivo. O parque gráfico também precisava de altos investimentos para se modernizar. A decisão sobre o encerramento temporário das atividades foi tomada no início de setembro de 1990. O anúncio foi discreto, ocupando um cerco de 10,5 X 12,5cm na capa que dizia: “Comunicamos que estamos suspendendo, por tempo indeterminado, a publicação do Jornal Diário dos Campos. Solicitamos o comparecimento de nossos assinantes, em nossa sede, sito à Rua Theodoro Rosas, no. 871, com o fim de efetuarmos o reembolso das despesas com a(s) respectiva(s) assinatura(s). Aproveitamos a oportunidade para agradecer os nosos leitores, fuincionários e colaboradores, sem os quais, não seria possível a realização do trabalho até aqui desenvolvido. Ponta Grossa, 18 de setembro de 1990.  A Diretoria”.

8. Volta às atividades
Em 15 de setembro de 1999, o Diário dos Campos volta a circular, agora sob a direção de Wilson Souza de Oliveira, iniciando-se assim outra fase do jornal.
Localizado a Rua Prudente de Moraes, na Vila Estrela em Ponta Grossa, o Diário dos Campos possui hoje uma das mais modernas redações do estado do Paraná, com computadores de última geração e o que há de melhor no mercado de editoração gráfica.

9. Missão do jornal

A missão do Diário dos Campos é promover a satisfação do cliente anunciante, do cliente assinante, dos colaboradores e da comunidade, pautado sempre pela postura ética nos negócios, na qualidade dos serviços, na busca de parcerias e em especial no atendimento.


10. Estrutura do jornal, tiragem e circulação.

O Diário dos Campos circula no formato standard, de terça a sábado com 20 páginas em 2 cadernos com capa e contracapa colorida e 1 caderno de classificados preto e branco. Aos domingos circula com 58 páginas em 6 cadernos (A, DC2, Esportes, Imóveis, Veículos e Negócios) com várias páginas coloridas.
 O jornal circula em 22 municípios da região dos Campos Gerais: Arapoti, Carambeí, Castro, Guamiranga, Imbaú, Ipiranga, Irati, Imbituva, Ivaí, Jaguariaíva, Ortigueira, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas, Prudentópolis, Reserva, São João do Triunfo, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania. Sua tiragem é de 12.000 exemplares semanais e 15.000 aos domingos.

11. Impressão e logística.
É realizado o fechamento das edições até as 21h e enviado todo o material para Folha de Londrina, onde é feita a impressão. Quem faz a distribuição dos exemplares é a Distribuidora Visconde, é uma empresa terceirizada.

12. Situação atual do Diário dos Campos e como se mantém.
A situação é estável, podemos dizer boa todos estão com seus salários em dia.
A venda de espaços publicitários é função do Departamento Comercial. Os espaços pagos podem ser: anúncios classificados, anúncios publicitários, editais e matérias pagas e os assinantes.

13. Equipe de jornalistas e seu perfil
 Carolina Mainardes - editora chefe; Luciana Almeida – cidades; Luciana Brick – economia; Anderson Gonçalves – política; Jeferson Gonçalves – esportes; Edilene Santos – policial; Fabio Mataveli e Rodrigo Covola – fotógrafos.

O trabalho do jornalista tem um objetivo claro: informar o público em geral sobre o que acontece. Por vezes, o jornalista divulga notícias simples do quotidiano, mas também pode dedicar-se à investigação ou especializar-se numa área. E, além das notícias, pode elaborar crônicas ou artigos de opinião. A pessoa que deseja trabalhar como jornalista no Diário dos Campos precisa ter um ótimo domínio da língua portuguesa; possuir uma vasta cultura geral; ter boa capacidade de pesquisa, aptidão para comunicar-se e uma boa dicção.


14. Projeto atual e futuro
O jornal conta com vários projetos, um deles é a Expo imóvel que será realizada no final deste mês. Terá também o Ciclo de palestras, Circuito de Debates, Livro Campos Gerais Terra de Riquezas e o Cidadão do Futuro.


REFERÊNCIAS
HOLZMANN, Epaminondas. Cinco Histórias Convergentes. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2004.
BUCHOLDS, Alessandra Perrinchelli.Diário dos Campos memórias de um jornal centenário. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2007.
Informações do Diário dos Campos.

Ps.: Este trabalho foi elaborado e apresentado na Faculdade Secal pelos aluos de Comunicação Social, Jornalismo: Igor Kreinski, Luizinho Marafon e Reinaldo Santos. Fomos orientados pelos professoro João Carlos Dias.
Um abraços, paz e bem! Frei Luizinho Marafon

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus. (16,13-19)

 
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário

PEDRO, DISCÍPULO de Jesus, escolhido por ele como o primeiro Papa.
Quando falamos de Pedro nos lembramos da instituição de Cristo para que servisse aos irmãos à frente da igreja. Foi uma testemunha ocular da vida de Jesus, de sua morte e ressurreição.
Pedro faz uma confissão: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo”! Diante da confissão recebe de Jesus o maior elogio e, também, a maior responsabilidade. Dele vai nascer a Igreja, a comunidade de todos aqueles que reconhecem em Jesus o germe da nova humanidade.  Jesus indica Pedro como o pastor de seu rebanho. Essa missão, hoje, é exercida pelo papa, sucessor de Pedro na Igreja, assim como o foram todos os papas.

PAULO, o primeiro MISSIONÁRIO, que levou a Igreja ao mundo. O primeiro missionário fundador de comunidades. Pregou o Evangelho depois de sua conversão. Se converteu ao cair do cavalo quando estava a caminho de Damasco (At 9,1ss)

Os dois personificaram a identidade da Igreja, como discípulos e missionários.
Diferentes na missão, no caráter, no estudo,
mas profundamente unidos no AMOR e na FÉ por Cristo e sua Igreja.
A celebração de domingo, 3 de julho é muito antiga, anterior até a própria festa do Natal.

Para refletir:
Pedro não duvidou em responder logo quem era Jesus. E para nós, hoje, quem é Jesus?
Pedro e Paulo se colocaram a serviço de Cristo e da Igreja.  E nós, o que fazemos pela nossa Igreja?

Paz e bem!
Frei Luizinho Marafon