terça-feira, 16 de outubro de 2018

Os cristãos e os valores Entre os católicos, a ideia de estudar um pouco de religião, ler a bíblia, interessar-se pela catequese dos filhos, parece que caiu da moda. Grande parte acha que já sabe demais e que não necessita aprender nada de religião e muitos ficam até ofendidos quando o assunto é este. Não é um assunto relevante para eles. Preferem falar do seu time, discutir o momento político, comentar a situação atual dos vizinhos e ainda pensam que têm razão em tudo o que dizem e fazem. Acham eles que religião é coisa de “criança, padres, beatas e velhas”. Claro que estas coisas fazem parte do nosso cotidiano e quem não podemos esquecê-las. Mas por outro lado quando deixamos as “coisas de Deus” e o próprio Deus de “lado” nos tornamos insensíveis ao nosso próximo. Valores Quais são os valores que os cristãos de hoje seguem? Qual sua cartilha? Será que é o Evangelho do Mestre Jesus de Nazaré ou serão outros valores? Falando em valores, ao meu ver, eles passam pela família. Como influenciar os filhos na escolha dos valores? O exemplo continua sendo o fator determinante da formação do ser humano. O respeito ensina o respeito, a honestidade ensina a honestidade, a paciência ensina a paciência, o perdão ensina o perdão, o amor ensina o amor. Os filhos são mais sensíveis aos gestos concretos dos pais do que a seus sermões moralizantes. Quando o comportamento dos pais mostra-se em contradição com seus discursos, o filho é levado a imitar a sua conduta. O mesmo acontece quando se trata de inculcar valores religiosos. Gestos de fé esclarecida, realizados pelos pais, como a oração e uma prática religiosa assídua, valem muito mais do que belas preleções sobre religião. Pós-modernidade O homem da pós-modernidade, a família da pós-modernidade, a sociedade vive uma crise de valores. As coisas materiais foram “endeusadas demais”. Tudo gira em torno da “matéria”, do dinheiro, do ter. A verdade é que, cada dia está sendo mais difícil cultivar valores, porque não damos tempo para nós mesmos. Esquecemos da boa leitura, do diálogo, da oração, da comunidade porque o que mais vale para nós são as “coisas”. Hoje se fala muito em qualidade de dia, mas com o objetivo de produzir e lucrar. Esquecemos que devemos cuidar do nosso interior, do nosso ser. Cuidar dos nossos sentimentos, sonhos, utopias. Sem o cuidado com tais forças, seremos incapazes de ordenar nossas vidas para a felicidade. Paz e bem

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Quando eu nasci, eu queria ser: jornalista

Eu nasci na cidade de São Domingos Estado de Santa Catarina. Fui criado entre montanhas e desde cedo aprendi o ofício dos agricultores. Como a região era montanhosa, todas as tardes, do alto da montanha eu contemplava o por do sol. O irmão sol se escondia entre as nuvens e meus olhos brilhavam ao chegar o fim de mais um dia vendo tanta beleza. Tinha sempre em mente: O que serei quando crescer? Qual será o meu futuro? Quero ser um comunicador. Cansado e fatigado pelo trabalho árduo, descia a montanha como minha cetra em punho. Tinha sempre a esperança de encontrar um bando de jacus à beira do caminho para exibir minhas habilidades guerreiras e fazer uma boa caçada. Ao chegar em casa exibia os troféus e mamãe preparava um jantar gostoso para toda a família. Papai fazia questão de participar da minha alegria oferecendo um saboroso vinho. O tempo passou e um desejo latente pulsava dentro do meu peito: Preciso estudar, preciso fazer algo de mais importante e atrativo do que isto. Um dia um padre visitou a minha casa e, com muita vergonha, disse a ele que eu desejava entrar para o Seminário. Passados poucos dias já estava eu morando com os freis e estudado no Seminário. Que tempo gostoso, não volta jamais. Quanto aprendizado junto aos mestres. Quanta sabedoria em tantos educadores. Quantas lições de vida. Quanta experiência adquirida. Passei grande parte de minha vida nos bancos de Escolas, Seminários, Universidades e sempre com um desejo: ser jornalista. Quando me formei sacerdote sempre fui designado para atendimento de seminários e paróquias, mas infelizmente nas cidades por onde trabalhei não havia o curso de jornalismo. Mas eu sempre me dediquei muito à leitura, trabalhos em rádios e pequenos jornais. Jamais deixei de lado o sonho de criança quando contemplava a natureza do alto das montanhas. Hoje estou realizando este sonho e terminando o curso de jornalismo. Não acho tarde e nem cedo é a minha hora, a minha vez. Tudo o que já realizei até aqui esta me ajudando a continuar a caminhada. Novos mestres, novos colegas, novas oportunidades, tudo somado enobrece a vida e a profissão. Tenho certeza que estou realizando um grande sonho. Quando eu nasci, eu queria ser: jornalista. Mas antes de ser jornalista sou cidadão e o meu direito termina onde começa o direito do outro. Como jornalista teria muitas oportunidades de escrever, relatar, dialogar e noticiar fatos. Jamais quero ser o dono da verdade. Quero estar sempre estudando e acompanhando os fatos e dar minha parcela de contribuição. Jamais quero ser sensacionalista e fazer fama em cima da desgraça dos outros. Mas quero buscar sempre a verdade. Sei que é difícil ser imparcial, mas quero sempre ouvir todos os lados de uma história, de uma noticia. Tenho plena consciência que a ética deve estar presente na minha vida e não somente na minha profissão. Luizinho Marafon

A importância da leitura

A importância da leitura Desde o descobrimento o Brasil, pendeu para o polo da produção, principalmente de grãos, relegou, desprezou a promoção da literatura, da leitura e a educação de qualidade. É necessário luta constante para tornar o Brasil conhecido não somente pela sua produção material, mas também criação de programas para fazer do Brasil um país de leitores. Um dos maiores criadores da literatura brasileira Affonso Romano de Sant’Anna, poeta, ensaísta e cronista afirma: “Ler é uma forma de escrever com a mão alheia. É preciso ler, interpretar e fazer alguma coisa com a interpretação. Feiticeiros e profetas liam mensagens nas vísceras dos animais sacrificados e paredes dos palácios. Cartomantes leem no baralho, copo d’água, búzios. Tudo é leitura. Tudo é decifração”. Quem lê esta sempre viajando. A leitura abre horizontes, enriquece o leitor e o torna criativo. A leitura amplia a realidade. Quem lê fica bem informado. Sabe-se que a escrita nasceu da necessidade de se registrar, através de palavras e números, as transações entre as comunidades. Em nossos dias fala-se muito em tecnologia. As tecnologias se tornam mais sofisticadas a cada instante. Mas isso não é algo da modernidade. Pensemos nos antigos e seus avanços: o fogo, a roda e o alfabeto. Avanços tecnológicos sempre existiram. Foi com esses avanços que a humanidade cresceu e se desenvolveu. Então, caro leitor quem lê, sobrevive de maneira mais natural, mais fácil, mais integrado com a sociedade e seus avanços. Quem lê passa a “tirar água de pedra”, e o alimento da “resina das árvores”. A leitura pode transformar o Brasil. Luizinho Marafon

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Jesus de Nazaré, 
O escolhido do pai

Jesus de Nazaré veio para anunciar o Reino. Sua vida foi plena doação, entrega, serviço. Sua bondade, amor, compreensão. Interrogava a todos  e ainda hoje Jesus continua interrogando a todos nós.
Jesus, como escolhido do Pai, não chegou de maneira sobrenatural na face da terra. Chegou pelas vias normais do ser humano. Pelo Sim de Maria Jesus se fez gente. Foi criança, adolescente, jovem, adulto. O Evangelho diz que Jesus viveu em tudo a condição humana, menos o pecado.
Jesus foi capaz como ninguém de reconhecer a grandeza da vida. De seguir metas claras, de fazer escolhas e atingir metas. Um homem que tomava decisões sem precipitações sem se deixar abalar pela pressão das autoridades do seu tempo. Jesus de Nazaré nunca desistiu da vida. Diante das perdas, dificuldades, decepções, jamais o homem de Nazaré baixou a cabeça e desistiu de amar a vida e fazer o bem. Jesus, antes de liderar o mundo de fora, foi capaz de liderar a si mesmo. Jesus sabia que a vida que pulsa dentro de cada ser humano é única, cada ser humano é um solo a ser cultivado. Jesus veio para libertar o homem das amarras. Veio para dizer ao homem que para ser senhor da sua história, é necessário enxergar a grandeza da vida.
Jesus é o modelo de homem para toda a humanidade. Ele escreveu sua história, cumpriu a sua missão porque foi líder de si mesmo. Somente alguém que tem domínio sobre si mesmo é capaz de enfrentar tantas situações de conflito como Jesus enfrentou.
O Pai ama a humanidade e cada ser humano. Tudo o que existe foi criado para o homem. Jesus de Nazaré, é o maior presente que nós recebemos. É o modelo de homem. Jamais haverá uma pessoa equilibrada como Jesus de Nazaré. Jesus passou por perdas e frustrações desde a sua infância, mas foi saudável e tranqüilo. Ele foi sempre um artesão da personalidade humana, porque sempre foi um grande observador.
Jesus viveu plenamente a sua vocação. Sua vida foi uma entrega total para as pessoas. Todos ficavam encantados com Ele. Sabia elogiar, encorajar e motivar as pessoas. Tinha uma alegria e um olhar contagiante. Se vocação é sinal de serviço e amor, quem não saborear a beleza que é Jesus, jamais viverá a sua vocação.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nossa Senhora Rainha - 22 de agosto de 2013

(Sl 44,10) A rainha está à vossa odireita com suas vestes de ouro, ornada de esplendor. Ó Dues, que fiazestes a Mãe do vosso Filho nossa Mãe e Rainha, dai-nos, por sua intercessão, alcançar o reino do céu e a glória prometida aos vosso filhos e filhas. Saudações... Paz e bem! Frei Luizinho Marafon

terça-feira, 9 de abril de 2013

(Ap 19,7.6)
Alegremon-nos, exultemos, e demos glória a Deus,
porque o Senhor todoo´poderoso tomou posse do seu reino,
aleluia!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Misericórdia


Pela misericóprdia de Deus, Ppai qu ereconcilia, o Verbo se encarnou no seio puríssimo da Bem Aventurada Virgem Maria para salvar "o povo de seus pecados" (Mt, 1,21) e abrir-lhe o caminho da salvação. São Josão Batista confirma eta missão, indicando Jesus como o "Cordeiro de Deus". Aquele que tira o pecado do mundo" (Jo 1,29)